Gênesis 28.8

As pessoas são conhecidas pelo temor que elas têm ou não pela Palavra de Deus, a qual nos ensina a viver em paz com o Senhor e a fechar as brechas, para que o diabo não venha nos sugerir tentações e maus desejos. Quem não se curva aos mandamentos de Deus não O ama; logo, fica vulnerável à ação do diabo, pois se fechou para Aquele que poderia protegê-lo: o Senhor. A maldade de uma pessoa é a causa de tantas coisas ruins acontecerem com ela.

Esaú, irmão de Jacó, não tinha bom caráter. Vendo que os seus pais não viam as filhas de Canaã com bons olhos para se tornarem esposa dele, Esaú preferiu casar-se com duas para enfurecer seus pais com a crueldade e maldade do seu coração. Esse homem não podia ser aquele por quem Jesus nasceria para nos salvar, porque a linhagem dele não era apropriada.

Quem acolhe a conversa do inimigo precisa saber que isso prejudicará a obtenção das bênçãos celestiais. Já aquele que se submete ao plano de Deus participa do grupo dos abençoados e guiados pelo Espírito Santo. Esforce-se para não ter nada na sua vida que o condene e o impeça de ser ajudado pelo Céu. Os descendentes de Esaú, os edomitas, foram levados a odiar Israel. Resultado: ninguém sabe onde eles estão (Jr 49.7-13).

Jacó, ao contrário do irmão, meditava sempre na Aliança feita por Deus com o seu avô, Abraão, e seu pai, Isaque. Veja, a recompensa ou a punição não ocorre apenas neste mundo, mas, principalmente, no porvir. Os que fazem o bem e amam o Senhor subirão com a Igreja no dia do arrebatamento, mas aqueles que fizeram o mal passarão pela grande tribulação e, depois de julgados, irão para o lago de fogo e enxofre (1 Ts 4.13—5.11).

Agora, por que quem insiste em pecar não se pergunta para onde irá após a morte? Não é possível enganar o Senhor. No Juízo, ninguém poderá alegar que não errou em nada. Toda a humanidade vive em Deus, existe e se move nEle. Os maus serão apenados e enviados para onde o fogo nunca se apaga (Ap 21.8). Vigie, ore e creia nas Escrituras; assim, viverá junto a Jesus.

A briga entre Esaú e Jacó começou ainda no ventre de Rebeca. Ela perguntou a Deus o motivo dessa disputa, e a resposta foi: E o SENHOR lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas: um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor (Gn 25.23). É provável que Esaú nascesse depois de Jacó, mas, sendo mais forte, puxou o irmão e saiu primeiro.

Jacó perdeu a primogenitura pela força de Esaú, mas nasceu com a mão agarrada ao pé do irmão, por isso recebeu o nome cujo significado é suplantador (Gn 25.24-26). Esaú, ao voltar com fome de uma caçada, trocou seu direito à primogenitura pelo guisado de lentilhas preparado por Jacó. Depois, querendo recuperar o que perdeu, implorou a Deus, mas foi rejeitado (Gn 25.27-34; Hb 12.16,17). Vigie para não perder a bênção!